No gaveto da Calçada do Combro com a Rua de O Século, e desta com a Travessa das Mercês, encontramos mais um nobre edifício que se encontra, há várias dezenas de anos, de cara suja e em avançado estado de degradação.
Trata-se do Palácio do Correio Velho, também conhecido como Palácio Marim-Olhão, outrora propriedade dos Condes de Castro-Marim e Marqueses de Olhão.
Funcionou lá, em tempos idos, o Correio Geral do Reino. Hoje, fraca sorte: ao que julgo saber, pertence ao património da Câmara Municipal de Lisboa.
Com parte do espaço cedido a uma leiloeira, podemos ver, nas janelas de vários pisos, o que parece corresponder a um nóvel conceito de reabilitação: umas soturnas cortinas pretas, sempre corridas, que não se sabe bem o que procuram esconder... e que umas pinceladas nas paredes exteriores não chegam para disfarçar...
Obras que não passaram, na verdade, do gasto de uns quantos baldes de tinta que ficaram, seguramente, muito aquém das naturais expetativas de quantos, ao ver os andaimes, acreditaram estar perante verdadeiras obras de recuperação das fachadas.
Funcionou lá, em tempos idos, o Correio Geral do Reino. Hoje, fraca sorte: ao que julgo saber, pertence ao património da Câmara Municipal de Lisboa.
Com parte do espaço cedido a uma leiloeira, podemos ver, nas janelas de vários pisos, o que parece corresponder a um nóvel conceito de reabilitação: umas soturnas cortinas pretas, sempre corridas, que não se sabe bem o que procuram esconder... e que umas pinceladas nas paredes exteriores não chegam para disfarçar...
Obras que não passaram, na verdade, do gasto de uns quantos baldes de tinta que ficaram, seguramente, muito aquém das naturais expetativas de quantos, ao ver os andaimes, acreditaram estar perante verdadeiras obras de recuperação das fachadas.
Uma das atuais mais-valias do pátio interior parece aliás, ser o estacionamento de viaturas, possivelmente associadas à dita leiloeira.
O piso térreo das fachadas que dão para a Rua de O Século e para a Travessa das Mercês
não deixa lugar a muitas dúvidas quanto ao estado de abandono em que,
lá por dentro, boa parte daquilo deve estar.
não deixa lugar a muitas dúvidas quanto ao estado de abandono em que,
lá por dentro, boa parte daquilo deve estar.
Aqui, um pormenor do bonito jardim...
Um aspeto exterior dos pisos lá mais para cima...
Ou seja:
passaram-lhe umas lambuzadelas de tinta
para tapar as misérias que se via de fora,
mas, de resto...
tudo ficou como estava!
passaram-lhe umas lambuzadelas de tinta
para tapar as misérias que se via de fora,
mas, de resto...
tudo ficou como estava!
Na entrada principal, a pedra soturna, triste, decadente...
... nas portas da fachada principal,
pormenores de, pelo menos, discutível valor artístico.
pormenores de, pelo menos, discutível valor artístico.
Quanto ao interior, por aqui se pode adivinhar a bagunça que por lá irá.
Parece que o processo de classificação está, finalmente, a avançar.
Mas, aqui no Misérias de Lisboa, não faltam imagens de imóveis classificados e degradados muito além do que seria de esperar. [ ESTE, ESTE, ESTE e ESTE por exemplo ].
Será o Palácio Marim-Olhão apenas mais um?
Ou considera-o a Câmara, de facto, um edifício a reabilitar?
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Assim, a mensagem chegará mais rapidamente a outras pessoas a quem poderá interessar!Alguns Links:
Palácio Marim-Olhão (CML)
Reabilitação do Palácio Marim-Olhão
Palácio Marim-Olhão
Pedido de Esclarecimentos sobre Palácio Marim-Olhão
Rua de O Século
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