quinta-feira, 20 de agosto de 2015


SALDANHA - ESTEFÂNIA



Comecemos esta caminhada na Praça do Duque de Saldanha, no extremo Sul da Avenida da República.

Grandes e modernos edifícios, a par com o decrépito prédio onde, em tempos idos, funcionou um salão de cabeleireiro, e serviu de sede de candidatura a um eminente político português.

Trata-se do número 1 da Avenida da República, tornejando para o Saldanha. --------->



Ao que parece, encontra-se em vias de classificação.  O que, para alguns, é pena, já que, desta forma, fica inviabilizado o que parece que seria o projeto original:  partir aquilo tudo...






No 18 do Saldanha, quase devoluto, encontramos o imóvel da antiga e emblemática Farmácia Cruz Nunes, que ainda por lá vai exercendo a sua atividade..

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Mesmo ao lado, e totalmente devoluto, o 12, que também já foi sede de candidatura.
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Junto a ele, o 40 da Avenida Praia da Vitória.


Degradado, devoluto, e...  até com a tal janelinha aberta, que, se uma ou outra telha tiver voado, talvez ajude, com o passar do tempo, a inundar tudo aquilo com águas pluviais até apodrecer, para que se possa demolir, como convém - a alguns -, e ali construir coisa de jeito.






Descendo a Avenida Casal Ribeiro, encontramos, à direita, o prédio de gaveto com a Rua Ator Taborda.

Mais um que está mudo, vazio.   À espera...








Bem, mas a Ator Taborda parece um autêntico cemitério de elefantes"

Ora vejam...
O 40, o 26 a 34, o 20 a 24.




E, claro está, o prédio de gaveto para a Rua Engenheiro Vieira da Silva.

Tanta tralha, numa rua tão pequena!

Bem, adiante...




Paralela à Ator Taborda, a Rua Almirante Barroso não lhe fica atrás.

Aqui temos, pois, o 1, o 5 e o 18, todos em idêntico estado de "conservação"...
... e que me perdoe o 15, que quase me esquecia dele!
Ainda na Almirante Barroso, um tradicional baldio lisboeta,
e o também tradicional tapume do tradicional baldio.
Alfacinha de gema que sou, já devia estar acostumado aos baldios.  Mas, que querem?  Não me consigo habituar...

Mas vamos, então, até à Rua de Dona Estefânia, começando pela parte mais a Sudoeste.

Dois tristes marcos atraem, imediatamente, a nossa atenção:
  • no 111, o que já não resta do outrora fervilhante Casal de Santa Luzia, há tantos anos progressiva e, quiçá, criteriosamente extinto...
... e que tem um já mais que desbotado projeto.
  • e, no gaveto com a Travessa da Escola Araújo, algo que os mais antigos se lembram de ter sido, em tempos muito idos, uma escola de artes dramáticas e, mais tarde, uma instalação do Instituto Português da Juventude.
Não passa, hoje, de um decrépito mono, há largos anos devoluto e selado.

A ESTAMO - imobiliária do nosso Estado - descreve o imóvel como "Estado de ruína. Projeto de arquitetura aprovado-Processo nº  531/EDI/2013", e pede por ele € 2.850.000,00, sabe-se lá há quanto tempo já.



Mas há mais, claro.

Há sempre mais numa rua desta nossa Cidade.


O 28 a 30, em frente ao Casal de Santa Luzia ---------->





Ao lado do Casal de Santa Luzia, o 95.

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Na porta, um esbatido pedido para loteamento sabe-se lá de quando;  e a entrada de um projeto para demolição autónoma, de 2015.

Para quando será ?...



Um simpático baldio junto ao gradeamento do Hospital de Dona Estefânia... --------->










... e, com o 49, acabamos o segmento Sul desta rua.






Saindo da Rua de Dona Estefania, a Rua Alexandre Braga apresenta um aspeto desolador.

Não tanto pela quantidade de situações que por lá encontrei, mas mais pelo notório abandono a que o comércio, progressivamente, a vai votando.

Devolutos, o 10 e o 31.

A Rua da Escola de Medicina Veterinária bem podia, agora, chamar-se Rua da Polícia Judiciária, já que lá foi plantado o respetivo mamarracho onde, em tempos idos, a velha Escola existia.  Talvez acabem por instalar lá por perto outra polícia, depois de arrasar o velho Liceu Camões...

Nas traseiras do Casal de Santa Luzia, encontrei abandonado este edifício, com projeto para demolição autónoma datado do passado mês de Julho.  A ver vamos, pois, quanto tempo demora a decisão camarária.

Palpita-me, no entanto,
que será breve, já que, sem este imóvel, fica livre todo o espaço do Casal de Santa Luzia, e o caminho aberto a que, finalmente, veja a luz do dia o tal projeto há tanto tempo anunciado.


Vejamos, por fim, o segmento Norte da Rua de Dona Estefânia.

Se o 189 não estiver vazio, muito ativo também não parece estar.  Quanto ao 74, não deixa grandes dúvidas.  Também o 159, para acabar.

Mesmo ao lado do cosmopolita Saldanha, a Estefânia apresenta-se, desde há muito, uma zona verdadeiramente decadente, triste, que, talvez, só a - eventual... - concretização de um projeto para o Casal de Santa Luzia acabe por dinamizar.



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Alguns Links:

Espaços Percorridos:

Rua Alexandre Braga
Rua Almirante Barroso
Rua Aquiles Monteverde
Rua Ator Taborda
Avenida Casal Ribeiro
Largo de Dona Estefânia
Rua de Dona Estefânia
Travessa de Dona Estefânia
Praça do Duque de Saldanha
Rua Engenheiro Vieira da Silva
Travessa da Escola Araújo
Rua da Escola de Medicina Veterinária
Rua Fernão Lopes
Rua General Garcia Rosado
Rua General Farinha Beirão
Rua Joaquim Bonifácio
Praça José Fontana
Rua Pascoal de Melo
Avenida Praia da Vitória

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