segunda-feira, 14 de setembro de 2015


AVENIDA 24 DE JULHO


A parede até está arrajnadinha, por fora;  mas o 10 da Avenida 24 de Julho não existe e,
tão cedo, não vai existir.


Depois de ter servido para estaleiro das obras da nova sede de uma empresa de eletricidade, atrás da parede, vai ficar mais um terreno devoluto, para o qual não consta que haja destino definido.


Um pouco adiante, à esquina com a Rua do Instituto Industrial e mesmo antes do stand de automóveis que ardeu (v. Cais do Sodré - Oeste), esta instalação industrial encontra-se devoluta há bastante tempo.
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Depois... um estacionamento ad hoc, particular ---->.






Este mono, mesmo à esquina das Escadinhas da Praia, está há tanto tempo assim, que já lhe chamam o "emblemático" edifício da Garagem Conde Barão.

Diz-se que vai ser reabilitado.  Mas anuncia-se tanta coisa, que fica sempre aquela dúvida incómoda.

Admitindo que o será, sim.  QUANDO?

Quantas derrapagens no prazo e quantos placards esbatidos depois?





Aqui, funcionou um restaurante.
Agora, está vazio.
O que se seguirá?
QUANDO?




A uns blocos de escritórios com ar bastante soturno, segue-se meio quarteirão que parecem ter conseguido reabilitar sem lhe pôr um mamarracho pelo meio, o que sempre é de saudar.

Mas, logo a seguir, este infeliz, com placard na varanda e tudo, aguarda, há não sei quanto tempo, que alguém lhe ponha a vista em cima, ou dele se lembre.

Tendo em conta que no dito placard já nada escrito tem, há quanto tempo estará o "projeto em fase de apreciação"?

E a obra:  para QUANDO será?




Mesmo em baixo do Museu Nacional de Arte Antiga,
um pequeno baldio.
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Um pouco à frente, parece que alguns empresários da noite tiveram uma ideia genial:  para não incomodar os vizinhos com a barulheira que os seus estabelecimentos produzem, o melhor é, mesmo, instalá-los em prédios com os pisos superiores arruinados, e assim ninguém se queixa.

Não é novidade, claro.  Faz-se o mesmo junto ao Cais do Sodré.


Após uma sucessão de indiferenciados edifícios de escritórios (como os da CUF), chegamos à esquina com a Rua Tenente Valadim, onde encontramos o que parece ser uma unidade fabril desativada, que ainda não consegui identificar.
Não tem um dístico, uma referência... nada.
Limita-se, como tantas outras, a estar por ali.




Mais adiante, um outro mono, oco, ou quase.

Ao que tudo indica, uma outra instalação fabril há muito abandonada, cuja cobertura vai caindo aos bocados...  ali bem em frente à Direção Municipal de Ambiente Urbano da Câmara Municipal de Lisboa!








Aqui, podemos contemplá-la em toda a sua magnificência...

<-- ...e, nesta imagem, o seu sedutor e funcional interior.

Segue-se-lhe um enorme baldio, onde, ao que pude apurar, existiu, há muitas décadas, um importante armazém de ferro.


Para tudo isto olha a CML todos os dias, ou não estivesse ali mesmo em frente a sua DMAU.

Para quê, então, o ataque cerrado à Colina de Santana,
se aqui, na 24 de Julho, com muito melhores acessibilidades,
há tanta coisa para demolir e... edificar?



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Alguns Links:
Avenida 24 de Julho (Ruas de Lisboa com Alguma História)
Lisboa: Mais um Edifício da 24 de Julho que Vai Ser Reabilitado
Sinais de Perigo na 24 de Julho

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