sábado, 5 de setembro de 2015


AVENIDA DA REPÚBLICA (O Chão que Pisamos)


Este documento pretende ser uma singela, mas sentida, "homenagem" à forma displicente como certas empresas largam, literalmente, as tampas de acesso às infraestruturas situadas por baixo da calçada portuguesa.
Comecemos por descer do Saldanha até Entrecampos...
Como podem ver, os puzzles são tão simples, que até uma criança de tenra idade os poderia solucionar;  em todo o caso, com maior facilidade do que um adulto seguidor do princípio do menor esforço, como tantos para aí haverá.
Acabando a descida e começando a subir, depois do outro lado da Avenida, e a partir de Entrecampos...
Os puzzles de duas, três ou, no máximo, quatro pedras são tão simples que, dada a profusão de situações aqui documentadas, poderá, até, haver quem entenda que, por se tratar de uma zona turística na qual os hotéis parecem não parar de brotar do solo, este artigo não passa, afinal, de uma "homenagem" à negligência e à falta de vergonha de uma série de pessoas, em diversos níveis hierárquicos de diversas organizações.
"Deixa ficar isso, pá!  Tá bom assim!"
Só na Avenida da República, pelo menos DEZASSETE tampas para ali atiradas, de qualquer maneira, sabe-se lá por quem, mas que, convenhamos, até o parco orçamento da Câmara daria para repôr sem grande esforço orçamental...

E não fui exaustivo.  Garanto-vos que não!

Aqui temos, também, uma interessante versão simplificada das tampas, já sem a pedra preta a atrapalhar.
É caso para dizer que até talvez seja melhor assim, do que, estando as tampas com o desenho completo, atirá-las, depois, para ali de qualquer maneira.
Procura este artigo "louvar", também, a maneira indiferente como é reposta a calçada portuguesa após intervenções que obriguem à remoção das pedras.
Visa, ainda, realçar o papel preponderante que a fiscalização camarária tem sobre todas estas situações que, seguramente, poderiam ser evitadas sem que tal implicasse qualquer custo suplementar, seja para as referidas empresas, seja para a Autarquia.

Por fim, procura alertar os transeuntes para a vantagem em utilizar sapatos de ténis, mais maleáveis, ao circular pela Avenida da República:  é que quase todo o pavimento decorado com calçada portuguesa se encontra ondulado, por vezes com depressões além do que poderá ser considerado razoável para uma circulação isenta de perigos.
Ou talvez o ondulado, do qual as imagens mais não dão do que uma pálida ideia, seja devido às ondas desenhadas na calçada, sobre as quais deslizam as caravelas.
Ou, talvez, porque "ele já há tanta coisa pra fazer que a gente não pode fazer, que, agora, só nos faltava este tipo vir com isto";  ou coisa que o valha.





Não inventei, nem andei a trocar tampas, ou a tirar pedrinhas.


Tudo isto existe.

Tudo isto é triste.

Tudo isto somos nós.

Alguns de nós, pelo menos...





Gostou deste artigo?


Se gostou,

PARTILHE NAS SUAS REDES SOCIAIS!

Assim, a mensagem chegará mais rapidamente a outras pessoas a quem poderá interessar!





Alguns Links:
Manual da Calçada Portuguesa
Calçada Portuguesa (Wikipedia)
Plano que Prevê Retirada da Calçada Portuguesa Gera Polémica (2015)
Calçada Portuguesa: Tradição ou Maldição? (2015)
Calçada Portuguesa Vai Desaparecer da Zona Antiga de Campolide (2015)
Calçada Portuguesa em Lisboa e no Rio (2014)
Câmara Garante que Não Vai Tirar Calçada Portuguesa em Lisboa (2014)
Lisboa Vai Perder Calçada Portuguesa (2010)
Poesia Calcada, Poesia Calcária

Sem comentários:

Enviar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...